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Morte durante concurso de sauna levanta questões sobre os limites de competições absurdas

Francesc Bracero

  • EFE/Mauri Ratilainen

    Russo Vladimir Ladyzhenskiy (esquerda) morre após disputar a final do Mundial de sauna, no domingo

    Russo Vladimir Ladyzhenskiy (esquerda) morre após disputar a final do Mundial de sauna, no domingo

O sofrimento de pessoas serviu de entretenimento para as massas desde tempos imemoriais. No circo romano, as multidões assistiam a espetáculos em que seres humanos, de forma involuntária, sofriam e morriam na arena. Os tempos mudaram, e os concursos que exploram o limite do corpo, agora com a voluntariedade de seus participantes, estão na telinha. No último domingo o russo Vladimir Ladizhensky, de 60 anos, morreu em uma sauna a 110 graus enquanto tentava resistir em uma competição - o Mundial de Sauna - com o finlandês Timo Kaukonen, de 40 anos, que também sofreu queimaduras e foi hospitalizado. O desejo de notoriedade - fama e prêmios - se soma ao interesse de uma parte do público por assistir a esse tipo de função mórbida, carregada de tons dramáticos. Uma combinação de sucesso.

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